Problemas fiscais e anúncio do Auxílio Brasil fazem Tesouro Direto disparar

22/10/2021
home engravatado aponta para projeção de um gráfico em ascensão

Todos os títulos do Tesouro Direto estão bombando e registram alta dia após dia. Entre as maiores altas estão os pré-fixados, aqueles com taxas de juros fixadas no momento da compra.

Vale lembrar que tanto nos papéis pré-fixados como nos indexados ao IPCA, quanto maior a taxa de rendimento, menor o preço de compra. Quando as taxas sobem, portanto, apesar de ser uma boa notícia para quem vai investir (comprar) — já que assegura rentabilidade maior mantendo a aplicação até o vencimento —, o valor de mercado dos papéis diminui, o que implica em perda temporária para quem possui os títulos na carteira ou pretende vender.

Os papéis pré-fixados foram os mais impactados com a notícia do Auxílio Brasil, programa de distribuição de renda, que irá substituir o Bolsa Família no valor de R$ 400. É que como a notícia aumenta a percepção de risco fiscal, os investidores demandam mais prêmio (recompensa) para comprar ou ficar com os títulos na carteira e, por isso, as taxas sobem.

Os títulos atrelados à inflação também estão em alta, já que eles possuem uma parte da remuneração fixa e o restante acompanha a evolução do IPCA, que opera neste momento com tendência de alta.

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Em setembro, os títulos do Tesouro Direto completaram o terceiro mês consecutivo em que a maior parte dos seus papéis (em termos de preço) terminou desvalorizado por causa das incertezas políticas e deterioração da perspectiva econômica e fiscal, que permanecem em outubro. Descem os preços, sobem as compras, tem muito mais gente entrando de cabeça no Tesouro!

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Foto: Depositphotos

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