Como investir com segurança em meio à instabilidade global?

28/07/2022
imagem está focada na tela de um celular segurado pelas mãos de um homem que está apontado, possivelmente fotografando, um gráfico de bolsa de valores

Diante das situações de instabilidade global, como é o caso da guerra na Ucrânia, sem aparente solução no curto prazo, que tipo de investimentos são considerados os mais seguros?

Independentemente da situação econômica ou geopolítica do momento, os investimentos mais seguros são os de Renda Fixa pós-fixada porque são os mais conservadores.

Nessa classe, podem ser considerados os títulos de emissores soberanos, como o Tesouro Selic, e os privados, como CDBs, LCIs e LCAs atrelados ao CDI, por exemplo. Importante ressaltar que os títulos soberanos são considerados ainda mais seguros que os demais.

Por outro lado, entre os investimentos privados, a maioria daqueles emitidos por instituições financeiras possui a garantia do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), que funciona como um tipo de seguro e em caso de falência da instituição, devolve o dinheiro do cliente até o limite de R$ 250 mil por CPF por instituição financeira.

Os fundos de investimento atrelados ao CDI também são pós-fixados e bem conservadores. Eles costumam ter baixa volatilidade mesmo em momentos de crise e, da mesma forma, são apropriados para quem busca segurança.

E por que os pós-fixados são os mais conservadores? Porque quando há um aumento na Selic (a taxa básica de juros da economia), as taxas de rendimento dessas aplicações acompanham esse aumento, o contrário do que ocorre com os títulos prefixados ou os híbridos indexados à inflação, que perdem valor quando a taxa de juros aumenta.

Como os juros praticados nesse momento estão em alta faz muito sentido ter na carteira uma parcela conservadora, que mesmo com baixo risco estará rendendo bem.

De qualquer maneira, como não há bola de cristal para saber quando vai haver uma virada no mercado financeiro é importante manter a carteira diversificada, especialmente nos investimentos de longo prazo. As aplicações devem buscar rendimentos acima da inflação e estar de acordo com o perfil do investidor, claro.

Investimentos atrelados à Renda Variável, ao mercado internacional, a moedas estrangeiras e ao ouro, por exemplo, podem ajudar na diversificação e proteção da carteira, embora possuam mais risco que os de Renda Fixa citados. Eles podem constar, por exemplo, na carteira daqueles que possuem um perfil menos conservador.

Por fim, se a sua carteira está diversificada adequadamente e se você tem objetivos de longo prazo, não é necessário se preocupar com o sobe e desce de seus investimentos no curto prazo.

Inclusive, é nos momentos de crise, quando os preços dos ativos de risco caem, que podemos encontrar ótimas oportunidades para comprar com desconto.

Diversifique sua carteira, atenha-se à uma estratégia de investimentos e mantenha-se firme mesmo nos momentos de crise. No longo prazo, a paciência costuma ser bem recompensada com bons retornos financeiros.

CLIQUE AQUI e leia o artigo completo e original do site Valor Investe.

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Foto: Zuraisham Salleh / Getty Images para o Canva Pro

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