Brasileiro não sabe quanto paga de tarifas bancárias

16/07/2019

Entre contas corrente, poupança, salário, de investimento ou de pagamento, o brasileiro bancarizado tem em média 3,7 contas abertas, sendo que a mais popular é a poupança, seguida pela conta corrente. Apesar de manter todos esses canais abertos, pouco menos da metade dessas pessoas, 49%, sabe dizer exatamente quanto paga em tarifas. Os dados são de uma pesquisa do Ibope Inteligência, encomendada pelo C6 Bank, onde 2.009 pessoas de todo o país responderam a um questionário.

O fato é que ter mais de uma conta aberta já atrapalha na hora de calcular quanto se gasta para mantê-las, mas além disso, as instituições também não colaboram para que o cliente tenha clareza sobre os valores. "As instituições vão manter isso com letrinhas minúsculas nos contratos", diz Rogério Nakata, planejador financeiro da Planejar. "Não vai estar estampado e será necessário gastar uns minutos para entender exatamente o que está pagando", explica.

Nakata aconselha o consumidor a renegociar pacotes de serviços. "É recorrente que estejam inadequados, com muito mais transferências contratadas do que o cliente realmente faz, por exemplo. São como planos de TV a cabo: se o contrato é muito antigo, pode ser que ao pesquisar haja opções mais baratas e vantajosas", diz.

O Procon-SP orienta os bancos a informarem tarifas e taxas nos contratos e sites de maneira "clara, ostensiva e adequada", como prevê o Código do Consumidor. Mas nem sempre é o que acontece. Das 7.054 reclamações relacionadas a bancos registradas pelo Procon-SP no primeiro semestre, 2.762 foram sobre cobranças indevidas – o cliente não entendeu porque determinado serviço foi cobrado.

Para Tony Perrela, analista do Ibope responsável pela pesquisa, a surpresa foi a quantidade de pessoas que dizem saber exatamente quanto pagam de taxas. "Imagino que o movimento de novos bancos e fintechs que batem na tecla da isenção de tarifas leve clientes de bancos tradicionais a ficarem mais atentos a essas cobranças", diz.

Lembrando que na XP Investimentos não há espaço para taxas. Renda Fixa, Bolsa, COE, Tesouro Direto, tarifas de TED para retiradas, carregamento de entrada e saída em Previdência têm tarifa ZERO. Clique aqui e consulte outros custos operacionais.

Mathias Fischer, diretor da Associação Brasileira de Fintechs, afirma que a cobrança de tarifas não é a única forma de tornar as transações rentáveis para instituições e cobrar valores menores por serviços avulsos pode ser mais claro e viável. "Compensa para o cliente porque, às vezes, ele paga valores extras por operações mesmo já desembolsando por um pacote de serviços".

Vale ficar atento também ao valor cobrado em cada transação: para quem faz muitas movimentações no mês, determinados pacotes podem ser mais vantajosos.

CLIQUE AQUI e confira na matéria completa do jornal O Estado de S. Paulo, a orientação da Federação Brasileira de Bancos, a Febraban.

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Foto: Depositphotos

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