Qual é o melhor título para comprar no Tesouro Direto?

16/12/2021
baú aberto cheio de moedas douradas dentro e algumas fora remetem à ideia de um tesouro

Esporádica ou rotineiramente, muitos investidores se fazem essa pergunta: qual é o melhor título para comprar no Tesouro Direto?

Quando alguém faz esse questionamento, já dá pra presumir que a pessoa está dando os primeiros passos no mundo dos investimentos. E mais: ela está buscando alternativas à poupança, o que é um bom sinal, e já entendeu que "Tesouro Direto" não é uma coisa só e sim, uma mistura de três tipos de aplicação com regras, comportamentos e expectativas de retorno bastante diferentes.

Só que saber que os papéis são distintos e entender minimamente a lógica não é suficiente para que a maioria das pessoas chegue à conclusão sozinha sobre "qual o melhor título para comprar no Tesouro Direto". Por isso a pergunta é tão comum.

Para o azar de quem questiona, porém, normalmente os especialistas, consultores e analistas costumam dizer que "depende". Eles têm razão, especialmente quando não conhecem o investidor, suas necessidades financeiras e seu apetite e tolerância ao risco de mercado.

Mas tirando a necessária reserva de emergência, equivalente a cerca de seis meses do custo mensal, que de preferência deve estar alocada em Tesouro Selic, fundos DI com taxa zero ou CDBs com liquidez diária, o editor do site Valor Investe, Fernando Torres, arrisca que dizer que com os alertas que fará a seguir, existe sim o "melhor título para comprar no Tesouro Direto": é o Tesouro IPCA+, de preferência de longo prazo.

Existem algumas premissas e alguns motivos pra essa opinião, que não é uma recomendação. Começando pelas premissas, ele reforça que está falando para pessoas que investem de verdade para o longo prazo e estão preocupadas com acumulação patrimonial (ainda que seja modesta).

Para quem tem essa perspectiva, o Tesouro IPCA+ cai como uma luva. Seja porque existem títulos de longo prazo de verdade disponíveis para compra, seja porque eles se referem aos juros reais, acima da inflação, que asseguram para quem compra os papéis. Neste momento, esses juros reais estão rodando em torno de gordos 5% ao ano, o que é retorno real pra hedge fund nenhum botar defeito.

Se você investe para 10, 20, 30, 40 anos, não pode pensar em juros nominais. E a razão pra isso é simples: a gente mora no Brasil e não dá pra carregar para o longo prazo, um investimento que dependa da crença de que a inflação ficará baixa e controlada.

Pensar que o seu dinheiro vai render a uma taxa real razoável, independentemente de quanto for a inflação, é o tipo de coisa que deixa a gente dormir tranquilo.

Tá, mas e o Tesouro Prefixado, que carrega um prêmio para quem está disposto a correr o risco do juro real mais o da inflação? E o Tesouro Selic, que tem risco praticamente nulo?

CLIQUE AQUI para acessar o artigo original e completo com a opinião de Torres.

IMPORTANTE: Recomendação não é garantia de rentabilidade futura.

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Foto: Getty Images

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