Dicas para um ano financeiramente melhor

21/12/2021
imagem focada em duas mãos cruzadas, cada uma segurando uma taça de champagne e fazendo um brinde

Início de ano chegou, época propícia pra começar a fazer planos. Esse é um período em que as esperanças se renovam, nos sentimos mais capazes de tirar os planos do papel e começamos a fazer promessas de sermos melhores, mais eficientes, menos estressados, mais organizados e mais equilibrados nas finanças.

E nesse espírito de pendurar as promessas na geladeira de casa, algumas dicas podem ajudar para que 2022 seja um tantinho mais eficiente financeiramente, então bora colocar em prática?

1. Defina riqueza:
Precisamos definir o que é riqueza para cada um de nós. Ela tem diferentes significados e nenhum deles deve ser considerado mais ou menos relevante que o outro. Para uns pode ser andar de iate e viajar de primeira classe pelo mundo, enquanto para outros é ter uma vida simples e descomplicada numa cidadezinha do interior. O importante é saber que precisamos de dinheiro para viabilizá-la. Ter clareza sobre isso é o primeiro passo.

2. Defina seu mínimo:
Infelizmente pouca gente tem uma reserva financeira que possa suprir as eventualidades que sempre vão acontecer. É a tal reserva de emergência que tanto se fala por aí e que todo mundo precisa. Em geral, é um montante equivalente a 6 ou 12 meses das despesas mensais.

3. Saiba o seu máximo:
Pode parecer estranho falar sobre o valor financeiro máximo que se precisa ter. Soa muito mais coerente pensar que quanto mais melhor, só que assim como ter pouco é um problema, não saber qual é o máximo também é porque saber quando é a hora de tirar o pé do acelerador e começar a usufruir daquilo que conquistou é uma tarefa nada fácil. Requer desapego e preparo.

4. Identifique sua personalidade financeira:
Autoconhecimento é uma das chaves para a tranquilidade financeira. Saber como lidamos com o dinheiro, quais são os nossos tabus, nossos motivadores, nossos anseios, é fundamental. Dessa forma poderemos trabalhar para melhorar nossos pontos fracos e potencializar nossos pontos fortes.

5. Projete-se no futuro:
Costumamos perguntar para as crianças o que elas querem ser quando crescer, mas não perguntamos a nós mesmos o que queremos ser quando envelhecer. Saber onde, como e com quem queremos estar daqui alguns anos, ajuda trazer para o presente algo que nos soa tão abstrato. Além disso, ajuda a mensurar os esforços necessários para tornar esse futuro possível.

6. Tenha planos, não apenas sonhos:
Precisamos ter sonhos que se transformam em metas e metas que se tornam planos concretos e executáveis. Defina o que quer, como fazer para alcançar e quais os recursos necessários para as coisas acontecerem. Sonhar é bom, mas não traz tranquilidade financeira pra ninguém.

7. Saiba o quanto ganha:
Para definir um orçamento, o primeiro passo é saber quanto se ganha. Considere o valor líquido e faça esse acompanhamento por, pelo menos, três meses. Boa parte das pessoas tem uma vaga noção do quanto ganham e, por isso, acabam gastando mais do que a sua capacidade permite.

8. Saiba o quanto gasta:
Essa é a parte que todo mundo sua a camisa! Encarar quanto se anda gastando por aí é uma tarefa para os fortes, mas imprescindível para um bom processo de organização financeira. Em geral, as pessoas gastam 1 vez ou até 1 vez e meia a mais do que achavam, por isso, essa é uma etapa potente de controle. Aqui vale também acompanhar o perfil de gastos por um tempo prolongado para que o diagnóstico da situação seja mais preciso.

9. Elimine excessos:
Já ouviu falar que gastos são como as unhas? Precisam sempre ser cortadas. Os excessos financeiros surgem sem percebermos. São aquelas pequenas coisas que vão se acomodando em nosso dia a dia e quando nos damos conta são os responsáveis por nossa ruína. O segredo? Ser diligente de maneira permanente: renegocie de tempos em tempos os contratos (canais por assinatura, conta de telefone, pacote de dados), peça descontos, pague à vista sempre que possível, faça listas, tenha metas de redução de despesas... De pouco em pouco, a sua contabilidade pessoal vai agradecer.

10. Encontre substitutos:
Quando falamos de organização financeira pensamos logo em eliminar da vida aquelas coisas que nos trazem prazer e bem-estar. Pode até ser necessário, mas boa parte das pessoas precisa mesmo aprender a fazer escolhas mais eficientes. Se ter um carro é importante para você, opte por um com o custo de manutenção mais baixo. Gosta de assistir filmes e séries a qualquer hora? Tenha um canal de streaming com o catálogo mais farto e não 5 opções diferentes. Gosta de comer fora? Vá uma vez na semana ao invés de 3.

11. Adapte o plano:
Um plano serve para ser seguido, mas por vezes precisa ser adaptado. As coisas mudam e, portanto, o plano também precisa mudar. Aprenda a ser flexível e não veja as mudanças de rota como fracasso. Saber perdoar as imperfeições do dia a dia nos faz ser mais assertivos nas nossas decisões, além de gerar bem menos estresse.

CLIQUE AQUI para acessar o artigo original e completo da colunista do site Valor Investe, Ana Leoni.

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Foto: Photo Images/Canva Pro

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